Como muitos não sabem os verdadeiros conceitos dos dois lados da politica, neste artigo, de forma extremamente imparcial, vamos apresentá-los para vocês, leitores, tirem as suas próprias conclusões.
A Direita
Os termos "política de direita" e "política de esquerda" foram cunhados durante a Revolução Francesa (1789–1799), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês; os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao Antigo Regime, ou seja, eram conservadores.
A original Direita que surgiu na França, foi formada como uma reação contra a Esquerda e era composta por políticos que defendiam a hierarquia, a tradição e o clericalismo. A utilização da expressão le droite (a direita) tornou-se proeminente na França após a restauração da monarquia em 1815, quando a le droit foi aplicada para descrever a ultramonarquia.
A Direita, pode ser dividida entre duas categorias: a Centro Direita, que propõe o Liberalismo econômico, seguido do Estado Mínimo na economia e na vida dos cidadãos. Já a Extrema Direita, se aproxima de Estados autoritários, ou seja, ditaduras, como houve na Alemanha Nazista, na Itália Fascista, e no próprio Brasil, em 1964, no Golpe Militar.
Os Partidos de Direita, historicamente, defenderam o conservadorismo, pautado nos Dogmas cristãos, o direito a propriedade privada, e atualmente, defendem o conceito de meritocracia, onde tudo o que tu tens, é conquistado com base na sua luta e na sua escalada em busca de ascensão, contanto que você tenha tido as mesmas oportunidades que o teu "oponente". Ou seja, muitos governos que se dizem "de direita", podem aderir e criar programas sociais que proporcionem as mesmas oportunidades para todos, como ocorreu diversas vezes nos Estados Unidos da América, fora de governos extremistas.
A Esquerda
Na visão Política, a esquerda descreve uma posição que apoia a igualdade social. Normalmente, envolve uma zeladoria com os cidadãos que são considerados em desvantagem em relação aos outros e uma suposição de que toda e qualquer desigualdade é injustificada e que devem ser reduzidas ou abolidas.
Para manter a sociedade igualitária, os Governos de Esquerda defendem a ampla intervenção na economia, de diversas formas. Seja com a aplicação de Leis Trabalhistas, tabelamento de preços como alimentos e utilitários, ou de um apoio financeiro fornecido pelo Governo à famílias de baixa renda, como ocorre no programa Bolsa Família, idealizado no Governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
A Esquerda, assim como a Direita, pode ser dividida entre duas categorias: a Centro Esquerda, que é a favor de um certo Liberalismo Econômico, com intervenções mínimas, apenas no âmbito social, o direito à propriedade privada, e a serviços públicos, tais como Saúde Pública e Educação Pública. Já a Extrema Esquerda, se aproxima de estados autoritários, como houve na antiga União Soviética, que viveu anos sob as mazelas do Stalingnismo, ou em Cuba, com a Ditadura da Família de Fidel Castro. Onde houve, e há, censura da mídia, e o fim da liberdade individual.
Os Partidos de Esquerda que não vão para o lado extremo, sempre lutaram por uma política com mais participação social e direitos civis, com o conceito de que o poder emana do povo, e é o governo que deve trabalhar para, e somente para a população. Defendendo que por meio de programas sociais, todos devem ter o direito a iguais oportunidades de ascensão, seja por meio da educação ou diversos meios de inclusão social.
Nazismo é de Direita, ou de Esquerda?
Alguns autores, como "Leftism, (From de Sade and Marx to Hitler and Marcuse") e Anthony James Gregor argumentam que o nacional-socialismo e o fascismo são de esquerda, baseando-se na política econômica centralmente planejada, característica de tais regimes. No entanto, diversos regimes tradicionalmente situados na direita política apresentaram economias planejadas ou fortemente estatizadas, como a atual economia da Arábia Saudita e algumas ditaduras na América do Sul. Os integralistas brasileiros (grupo que expressa valores evidentemente "direitistas") defendiam a economia planificada.
A partir do século XX, o termo extrema-direita passou também a ser utilizado por alguns para o fascismo, bem como para grupos ultranacionalistas. Há um considerável consenso entre diversos historiadores, de que a extrema-direita se enquadra em Regimes ultranassionalistas como o de Hitler, na Alemanha, e de Mussolini, na Itália. Benito Mussolini, líder do fascismo italiano, declarava-se de direita. Alguns autores argumentam que os regimes totalitaristas do século XX eram de esquerda devido à economia planejada, característica de tais regimes, porém, este tipo de teoria não é bem aceita dentro do mundo acadêmico ao redor do mundo.